Muricy corta concentração no Flamengo para o Estadual.

Haverá avaliação quase jogo a jogo sobre o assunto. Mas em clássicos, por exemplo, a concentração retorna.

Foto: Gustavo Rotstein
GLOBO ESPORTE: "Tomara, né? É uma coisa que está ultrapassada. No mundo inteiro isso não se usa mais. Acho que o profissional recebe para ser profissional em todos os momentos e sentidos. Não é que eu estou falando que vou chegar lá para acabar, não. É uma coisa para se estudar, para sentir o perfil do time e ver como que é: se é aceito ou não? É uma vontade minha. Estamos com muita coisa antiga aqui".

Esta foi a resposta de Muricy Ramalho a Alex Escobar em entrevista concedida em 20 de dezembro e exibida pelo Esporte Espetacular. E o desejo do técnico foi atendido. Antes de a polêmica interdição do Estádio Giulitte Coutinho, feita nesta sexta, véspera do duelo com o Boavista, marcado para 19h30, deste sábado, o Flamengo optou por não confinar seus atletas.

Após fim de ano marcado pelo "Bonde da Stella", que era formado por Alan Patrick, Marcelo Cirino, Pará, Everton e Paulinho - que foi emprestado ao Santos -, a medida sinaliza respeito ao pensamento do treinador e, mais ainda, um voto de confiança ao grupo. Muricy defende que clube "não deve ser babá de jogador" de futebol e conseguiu dobrar até dirigentes que não são dos mais favoráveis à medida.

O diretor de futebol Rodrigo Caetano, na volta ao Vasco em 2014, retomou o regime de concentração e disse que, em sua avaliação, o futebol brasileiro ainda não tinha maturidade suficiente para se ver livre deste método. A direção do futebol do Flamengo não coloca o fim da concentração como norma. Haverá avaliação quase jogo a jogo sobre o assunto. Mas em clássicos, por exemplo, a concentração retorna.

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Flavio Godinho, disse que a medida já vinha sendo estudada pelo clube. Questionado se os dirigentes que comandam o futebol rubro-negro foram convencidos por Muricy ou se a ideia já era partilhada por todos, Godinho apenas explicou que a decisão já havia sido tomada em dezembro.

- Foi tudo decidido de comum acordo com comissão técnica. Isso já tinha sido conversado lá atrás, por ocasião da contratação do Muricy. É que o Campeonato Carioca começa amanhã e chegou a hora de colocar em prática o combinado - disse o dirigente, que assumiu o cargo após a reeleição de Eduardo Bandeira de Mello.

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