Foto: Angelo Martin |
– São Paulo é bom demais, né? Eu estou gostando muito
daqui, tem várias coisas para fazer, posso levar minha família para vários lugares,
cidade grande – comemora.
A expectativa de Mena é justamente se adaptar ao Brasil
neste período em São Paulo. O chileno chegou ao país em 2013 para assinar com o
Santos e em 2015 acertou com o Cruzeiro. De Belo Horizonte, ele traz apenas o
gosto pelo pão de queijo.
– Muito bom, né? – opina.
Depois de um segundo semestre na reserva da Raposa e de
alguns problemas com o técnico Mano Menezes, Mena chegou ao Tricolor e em pouco
tempo assumiu a ala esquerda do time de Bauza, deixando Carlinhos no banco. A
satisfação da titularidade vem junto com a admiração por Patón.
– Falar o mesmo idioma (espanhol) fica mais fácil para
entender o que ele quer dentro do campo. Acompanhei o trabalho dele no San
Lorenzo (ARG). Foi muito bem, é um cara que tem bastante tática, gosta de parar
e explicar. Vai dar muitas alegrias ao São Paulo – afirma, para logo completar
sobre ser titular:
– Foi rápido, né? Mas a gente trabalha por isso, eu quero
jogar todos os jogos que puder, espero continuar entre os principais escolhidos
dele.
Mena tem vínculo com o Cruzeiro até o início de 2018 e foi
cedido por empréstimo ao São Paulo até dezembro deste ano. Serão 12 meses para
o lateral esquerdo mostrar que sua sintonia com o Brasil vai muito além de
comida e sertanejo. Seu sangue sul-americano e experiência internacional fazem
dele uma aposta são-paulina por êxito na Libertadores.
– Estou no Brasil há dois anos e meio, é claro que já
conhecia o São Paulo, time grande. Quero coisas importantes aqui dentro –
agrega o chileno mais brasileiro do que nunca.
Confira um bate-bola exclusivo com Mena:
O que
mais gosta no Brasil?
Eu gosto muito de pão de queijo, lá em Belo Horizonte tinha
muito. Isso mesmo que eu curto aqui, a comida. As pessoas são muito gentis
conosco, isso é legal também, têm me recebido muito bem. Isso é importante para
eu conseguir me acostumar e curtir um pouco com a família fora de casa.
Tem
algo que não goste?
Por enquanto, não achei nada que de fato não goste. Me dou
bem por aqui.
Qual
sua análise da pré-temporada no São Paulo até aqui?
Aqui dá para ver os outros companheiros trabalhando forte
também, isso é bom, é bom para o time que todo mundo esteja bem e preparado
para entrar em campo. Isso faz o nível do elenco ir subindo.
Já
pôde conversar com Lugano?
Eu gosto muito de chimarrão, mesmo que no Chile não tenha
tanto, então quando Lugano chegou ele trouxe, dividiu com Centurión e eu também
tomei. Acho que é legal isso, dividir a cultura, faz a gente se entrosar.
Postar um comentário
deixe seu comentário